Sentada no banco da escola, descontraída a sossegada, fecho os olhos e vejo um painel preto, abro os olhos, vejo o mundo em más condições. Como me aconteceu? Era a primeira vez que isto me aconteceu, pois já tinha feito isto muitas vezes e só apareceu estas imagens hoje, antes só me aparecia coisas boas, agora não me aparece nada. Tive de dizer “Adeus” até ao fim da minha vida, aquelas imagens.
Como posso fazer, como posso retribuir para que o mundo esteja melhor? Nada? Não posso fazer nada? Fico triste por não poder fazer nada, mas espero que o mundo mude. Que mude nos tempos certos e que não volte atrás. O passado passou, mas só de viagem. Não se ia mudar para cá e ficar a viver aqui para sempre. Não! O passado não pode! Nem o passado, nem o futuro, pois ainda não sabemos o que irá acontecer. Apenas o presente. É o que está a morar cá agora. Sabes aonde? No meu coração. Ele bateu á porta e eu, sem palavras, deixei-o entrar. Agora o passado, resmungou comigo, mas eu mostrei-me mais forte do que ele e enfrentei-o. Agora ele não existe e o presente é o primeiro recorde do meu coração.
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