domingo, 12 de setembro de 2010

Como foste capaz?

Como foste capaz de fazer isto? Como? Eu confiei em ti para tratares deles e eles morreram. Era a única coisa que restava da minha família. A única. Agora estou sozinha. Sou apenas eu. Uma pessoa simples, uma pessoa muito fraca, uma pessoa em que a vida está a acabar-se e vai desaparecer em momentos, ou melhor, em dias, em horas.
Já não consigo sobreviver às tuas frases, não consigo. Tu dizes frases tão, tão bonitas. Não consigo perceber o motivo porque me dizes isto. Eu adoro-te. Não pensei em adorar-te de uma forma tão real, mas parece que foi essa a maneira de dar-mos realeza ao nosso amor, á nossa vida, ao nosso futuro. Como conseguimos fazer isso? Como? Não entendo a vida. Mas agora não posso fazer nada, é demasiado tarde para voltar atrás. Agora vou morrer. Sim morrer, e espero ser uma pessoa, uma daquelas pessoas que os habitantes não esquecem e agora é tarde para voltar atrás… Adeus para sempre.

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