Triiiiiiim! Mais uma aula, e nessa aula eu posso viver uma aventura, uma aventura que posso ser eu mesma, que posso sorrir, que posso chorar, que posso fazer as coisas que me vieram á cabeça sem licenças nenhumas.
Ri-te! Chora! Não preciso de lições, não preciso que mandes em mim! Eu sei tomar conta de mim, sei sorrir, e o meu sorriso é muito bonito, pelo menos, foi o que comentaste no facebook, nestes últimos dias. Nos dias em que tu falaste comigo. Que falaste como fôssemos amigos, mas afinal não passou tudo de uma mentira, de uma grande mentira. Sim, sim, e sim. Como é que eu fui tão burra para perceber que isto era uma armadilha? Uma armadilha em que não tinha ajuda para sair, que tinha de enfrentar sozinha todos os obstáculos, e se não conseguisse? Como iria ser? Iria ficar nesse armadilha até que morresse? Agora não vou confiar em ti, nunca mais vou confiar em ti. Isso já é diferente, é muito diferente. Nunca me voltes a falar, nunca mais te quero ver. Fingiste ser meu amigo, e agora desvendei o teu mistério, pois, se eu não descobrisse, tu ainda estavas a fazer o mesmo. Seu. Nem tenho palavras para te dizer.
Sai daqui. Sai, e nunca mais voltes a pôr aqui os pés. Sai!
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