Sentada á beira-mar, penso nos mundos em que percorri, nos momentos bons e maus, nas minhas liberdades e nas minhas pressões. Senti-me muito mal durante um pouco, depois voltei a acalmar-me e pensei de novo. Pensei um bocadinho sobre o motivo da minha infelicidade, do meu caminho e de repente vi uma coisa estranha, (parecia um corpo de um familiar da minha família) disse que eu iria ser infeliz senão seguisse o meu caminho, o caminho da minha vida, do meu futuro.
Então decidi, deixar de ser uma pessoa fraca e quando estava preparada fiz o que tinha de fazer há muito tempo. Depois disso, sentia-me outra, como uma pessoa normal, (pois antes não o era) sentia-me com liberdade, porque antes não o tinha, e sentia muita falta nesse tempo. Agora estou contente, com um sorriso que não tem fim.
Adoro ser eu mesma, ser eu a sorrir, a chorar, a dizer as verdades que me estão entaladas na garganta. Sim, adoro ser eu mesma. É como não tivesse existido uma vida difícil. Uma vida que não ia ter fim. Mas hoje finalmente teve. Teve um fim. Um fim que não esperava vir a ter. Eu nunca me vou esquecer deste momento, e vai fazer parte das minhas recordações.
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